Turim fica relativamente próxima de lugares famosões na Itália, como Milão e Gênova, mas quando você visita a cidade, raramente escuta outro idioma além do italiano.
Poucos estrangeiros acabam visitando o destino, mas o fato de muitos nacionais aparecerem por lá nos finais de semana diz que a gente deveria repensar isso.
Nós passamos 24 horas por lá, em uma viagem de final de semana que fizemos pra Itália. Nosso destino inicial foi Milão, onde acompanhamos um jogo do Milan, e resolvemos passar o sábado em Turim.
Obviamente não conseguimos ver tudo o que queríamos, mas a cidade encantou de primeira. Eu diria que dois dias é o tempo ideal pra ficar por lá. Eis os motivos:
Molle Antonelliana
A Molle é o prédio mais alto da cidade e possui uma plataforma de observação no último andar. Lá de cima, dá pra ver toda a cidade. A nossa visita por lá valeu muito a pena e neste post aqui a gente explica como faz pra subir na torre.
Porta Palatina
A Porta Palatina é o símbolo mais evidente das origens romanas da cidade. O portão era uma forma de acesso à cidade de Julia Augusta Taurinorum (que é hoje Turim), antigamente cercada por muros.
A Porta é o ponto inicial do chamado parque arqueológico da cidade, que conecta a parte antiga com a parte moderna da cidade.
Palazzo Real
O Palácio Real de Turim é considerado Patrimônio da humanidade da Unesco por fazer parte das Residências da Casa de Saboia (família nobre europeia do século X), que é um conjunto de palácios em Turim e região de Piemonte.
A construção é imponente e dá à Piazza Castelo a sensação de ser um lugar ainda maior. No verão, fontes de água que jorram do chão fazem a alegria das crianças e de quem mais quiser se refrescar.
Centro Histórico
A Piazza Castelo faz parte do centro histórico de Turim, e aquela região é um bom ponto de partida para explorar calçadões e edifícios históricos, como a igreja de San Lorenzo, a Piazza San Carlo.
O que ficamos devendo
Tem duas coisas que ficamos devendo na visita, mas que vocês (e nós, na próxima ida) vão incluir quando forem à Turim:
Museu Egípcio
Você não precisa estar no Cairo para conhecer um museu egípcio e saber um pouco mais da história de uma das civilizações mais antigas da história da humanidade. O Museu Egípcio de Turim existe desde 1824 e possui uma das maiores coleções egípcias do mundo.
Basílica de Superga
A Basílica de Superga fica cravada no morro de mesmo nome em um dos lugares mais altos de Turim. Além de muito bonita, carrega também em sua história um triste fato. Foi nela que o avião da equipe do Torino bateu em 1949, em uma das maiores tragédias da história do futebol.
O improvável de se ver
Santo Sudário
Na catedral de Turim está o Santo Sudário, que é um tecido de linho que mostra a imagem de um homem que acredita-se ser Jesus Cristo.
Pra poder ver a peça, é preciso contar com a sorte, pois não é algo que fica em constante exibição. A última vez que o Sudário foi exposto ocorreu em 2010, o que atraiu milhares de fiéis.
A história que envolve o tecido e suas diversas “moradias” ao longo dos séculos é envolta em muito mistério, críticas e dúvidas.
Auto-retrato de Leonardo Da Vinci
Assim como o Santo Sudário, a história do auto-retrato de Leonardo Da Vinci também é repleta de incertezas (muitos duvidam do fato do retrato ser mesmo um auto-retrato de Da Vinci) e não é algo que fica exposto pra geral ver. Na real, é bem difícil ter a chance de lançar os olhos no retrato. De qualquer jeito, passando por Turim, procure saber sobre o assunto. Vai que dá sorte?
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