Salvador e as infinitas razões para amar cidade!

Por Tatiana Olegario

Tatiana Olegario é jornalista e apaixonada por viagens. Em 2011, largou tudo no Brasil, foi realizar o sonho de conhecer um pouco mais do mundo e acabou na Alemanha. Por lá, descobriu que viajar pode ser muito mais simples, barato e desafiador do que pensava. Foi aí que nasceu o Viagem 0800.

Salvador é conhecida como a Capital da Alegria. E não teria como ser diferente. A cidade é encantadora, as praias são belíssimas e o povo… Ah, o povo! O baiano é o toque especial para toda essa obra… Acho que Salvador não teria a mesma graça se não fosse pelas pessoas que moram lá, sempre alegres, festeiras e de bem com a vida! Não é difícil encontrar pessoas cantando e dançando pela rua… felicidade por aqui é um modo de vida e não uma missão.

Minha relação com a capital baiana é bastante agitada. Meu pai nasceu em Salvador e até hoje tenho familiares na região. Além disso, durante alguns anos meu pai trabalhou por lá, então este virou o destino oficial da família nas férias ou em feriados prolongados.

Foto: Viagem 0800

Foto: Viagem 0800

Visitar Salvador é ter a oportunidade de reviver um pouco da história do Brasil, já que a cidade foi a primeira capital do país. Passeie pelo Pelourinho e não deixe de conhecer a Catedral Basílica, a Casa de Jorge Amado, o Museu Afro e a Igreja de São Francisco, que tem seu interior coberto de ouro. A melhor experiência que eu tive até hoje foi contratando um guia profissional no Pelourinho. Ele nos mostrou diversos lugares e explicava direitinho a história de cada um deles. O preço foi um pouco salgado, mas valeu a pena pois pudemos conhecer muito mais da cidade.

Foto: Rosino - Flickr (CC BY-SA 2.0)

Foto: Rosino – Flickr (CC BY-SA 2.0)

Saindo o Centro Histórico, vá ao Elevador Lacerda e tire a famosa foto que enquadra o Elevador, a Baía de Todos-os-Santos, o Mercado Modelo e o Forte de São Marcelo. Desça, passeie pela baía e, então, entre no Mercado Modelo. Este é o lugar ideal para comprar todas as lembrancinhas da viagem. Minha dica é não se empolgar e pesquisar o preço das diferentes barraquinhas, por mais que o vendedor diga que os valores são quase os mesmos em todo o mercado, já cansei de dar alguns passos ou ir até o segundo andar e encontrar aquele mesmo produto pela metade do preço. Além disso, se você pretende levar fitinhas do Senhor do Bonfim, essa é a hora! Lá também é possível encontrar rolos com as fitinhas, o que acaba saindo muito mais barato.

Foto: Rodrigo Suriani - Flickr (CC BY 2.0)

Foto: Rodrigo Suriani – Flickr (CC BY 2.0)

Outros passeios que não podem faltar na sua programação são: o Farol da Barra, que pode ser o ponto inicial para uma caminhada pela belíssima orla Barra – Ondina; o Dique do Tororó, que fica deslumbrante durante a noite; a Lagoa do Abaeté é algo surpreendente, a água possui um tom escuro, que se destaca ainda mais pela brancura impecável da areia. Além disso, as lendas que envolvem a lagoa são muito interessantes. Por fim, não deixe de conhecer o Morro do Cristo, de onde eu assisti um dos pores-do-sol mais bonitos de Salvador, com uma vista incrível para o Farol.

As pessoas costumam brincar que Salvador tem 365 igrejas, uma para cada dia do ano. Mas isso é lenda… na verdade, são 372 igrejas, ou seja… nem com um ano bissexto dá pra conhecer todas! Mas entre tantas igrejas, uma delas é muito conhecida, tanto no Brasil como no mundo todo… a Igreja do Bonfim. Muito aconchegante e extremamente encantadora, já chama a atenção pelas milhares de fitinhas amarradas nas grades, que formam um visual muito bonito.

Foto: Daniele Febei - Flickr (CC BY-SA 2.0)

Foto: Daniele Febei – Flickr (CC BY-SA 2.0)

A culinária baiana é uma atração à parte. No Rio Vermelho estão as barraquinhas de acarajé mais famosas da cidade. E na Ribeira estão as sorveterias mais deliciosas e tradicionais.

Minha dica geral é para que você tome sempre muito cuidado e esteja sempre atento. Além disso, é importante levar uma dose extra de paciência, que vai ser muito necessária quando você começar a ser bombardeado por pessoas vendendo colares e fitinhas do Senhor do Bonfim, especialmente no Centro Histórico.

E, é claro, se puder (e gostar da folia), visite a cidade durante o Carnaval!

Foto em Destaque: Manu Dias/AGECM – CC BY 2.0

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